
“O orçamento precisa ser "enxugado", e a contingência é exatamente nas nomeações, tendo em vista a impossibilidade jurídica e social de fazer cortes em outras áreas”, diz Gladstone Felippo, professor do Universo do Concurso.
A demora na liberação de editais foi o primeiro sinal da contenção de despesas. “Este movimento ocorre, quase sempre, com novos governos e, também, pelo atraso da aprovação da Lei Orçamentária. Não podemos descartar que os eventos econômicos têm uma relação direta com a abertura de vagas no serviço público”, diz Marcelo Marques, diretor do site Concurso Virtual.
No entanto, segundo Gladstone Felippo, professor do Universo do Concurso (RJ), não há motivo para os concurseiros rasgarem seus planos de estudos, por enquanto. “A realização de concursos não vai parar. Apenas uma breve diminuição que deverá passar já no começo do segundo semestre”, diz o especialista.
Marcelo Marques também aposta na “dissipação das nuvens” no cenário de concursos. “O sol surgirá no horizonte já no segundo trimestre”, afirma.
Fonte: Exame Concursos